segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Texto “ Aeroporto”
Autor: Carlos Drummond de Andrade



GÊNERO CRÔNICA

¨  Crônica : Temas do Cotidiano , texto narrativo.
Conversa informal sobre a crônica, fazendo o aluno pensar sobre seus atos cotidiano ( observar como é seu dia-a-dia), o que acontece nesse dia-a-dia, ou algum fato que mais lhe chamou a atenção, se o que houve o fez refletir.

CONHECENDO O AUTOR

¨  Apresentação de alguma outra obra do mesmo autor.
¨  Porque foi escolhido esse texto, seus personagens, espaço, tempo, como ocorreram os fatos.

CONHECENDO MELHOR OS COAUTORES

¨  Vocês reconhecem essa imagem?


¨  Já estiveram pessoalmente em um aeroporto? Se sim, viram muitas empresas aéreas diferentes?
¨  Viajaram em alguma delas ou só foram dar um passeio ou levar/ esperar alguém?
¨  Se você(s) nunca viajaram de avião têm vontade de fazê-lo?

A LEITURA

¨  O  Título
¨  Caracterização das personagens através da imaginação dos alunos.
¨  Comentário e explicação do adjetivo parco , encontrado no primeiro parágrafo.

COMO É ESSE PERSONAGEM

¨  Por que será que ele é tão querido pelas pessoas ? ( 2º e 3º parágrafos)
¨  Sua ideia sobre o personagem ainda se mantém? ( até o parágrafo da incontinência)

REVELAÇÃO
¨  O  que acharam, surpreenderam-se com a revelação?
Depois da revelação eles conseguem entender por que o Pedro era uma pessoa querida.

SISTEMATIZAÇÃO

¨  Trabalhar como se fosse um tema narrativo,  chamando a atenção para o personagem:
*na unidade de tempo;
¨  na unidade de espaço;
¨  na unidade dramática;
¨  no número  de personagens;
¨  na situação do diálogo;
¨  no tipo textual;
¨  na definição do personagem ; e em consequência observar as características do gênero crônica.

RECONTAGEM DA HISTÓRIA

¨  Agora é a vez de os alunos recontarem a história:
¨  Um aluno vai à frente, na sala,  e começa a recontar a história.
¨  Pode haver a intervenção de outros alunos.
¨  Professor vai formando os tópicos na lousa. Até aqui seria a parte da habilidade da leitura.
¨  Se entrássemos já na parte da escrita, os alunos reescreveriam a história e fariam a correção em duplas.
¨  Após a correção do professor, viria a devolutiva com apontamentos de eventuais problemas.

Essa sequência didática foi elaborada pela colaboradora Alia Ledi Grellmann Severo.



Situação de Aprendizagem - Conto: Quem tem medo de fantasma?


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

·         Texto: Quem tem medo de fantasma? Fanny Joly e Jean Noel

·         Tempo Previsto: 10 aulas

·         Público Alvo: 7ª série – 8º ano

·         Objetivo: levar ao aluno a compreender as características do gênero conto

 

CONDUÇÃO DA PRÁTICA 

·         Agenda do Dia

·         Sensibilização:  Para o Gênero Conto

Observação das imagens

Apreciação do Filme Gasparzinho

Música do Filme Os Caça Fantasmas

 

   ATIVAÇÃO DO CONHECIMENTO DE MUNDO 

1º momento – Observação das imagens
 
Trechos do filme Gasparzinho e Música do Çaça Fantasma ( música em inglês-só para saber se algum aluno conhece a música que está ligada aos fantasmas)

2º Momento: Questões
·         Quem acredita em fantasmas?

·         Quem tem medo?

·         Quem acha engraçado?

·         Quem gostaria de ver um?

·         Se encontrasse um fantasma, o que falaria a ele?

·         Quem já leu um conto de fantasma?

·         A imagem chama a atenção de vocês?

3º Momento:

Leitura pelo professor compartilhada, expressiva e enfática

Levantamento de hipóteses e idéias.

4º Momento:

Roda  de leitura feita pelos alunos para questões pertinentes ao tema ( Tempo, Espaço, Personagens, Situação do diálogo, tipo textual,  Enredo, foco Narrativo).

5º Momento: Avaliação

Reconto oral e produção textual

 

domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem




       Texto: “No aeroporto”, de Carlos Drummond de Andrade
       Tempo previsto: 8 aulas
       Público alvo: 5ª série – 6º ano
       Objetivo: Levar o aluno a compreender as características  do gênero crônica

      Condução da prática
       Agenda do dia
       Sensibilização:   -  Para o gênero crônica
 -  Para a observação de imagens
 -  Para a apreciação do trailer do filme “O terminal”


ATIVAÇÃO DO CONHECIMENTO DO MUNDO


1º momento: observação das  imagens:




2º momento: Questionamentos


       Você já esteve em um aeroporto?
       Quem já viajou de avião?
       Você conhece alguém que já viajou de avião ou esteve em um aeroporto?
       Qual(is) emoção(ões) você sentiu?
       Será que essas imagens  podem  sugerir alguma pista sobre a leitura do texto ?



3º momento: Sensibilização para as emoções que envolvem  a narrativa trabalhada






       Que informações o texto nos fornece a respeito das personagens principais(características físicas e psicológicas – construção das personagens)?
       Quais sentimentos são revelados no decorrer da leitura?


      Condução da prática
       Levantamento de hipóteses;
       Leitura compartilhada;
       Discussão dos aspectos interessantes e/ou relevantes ao tema.
                      

Questões pertinentes

      Relacionar os fatos da crônica ao cotidiano do aluno:
       Quem visita pessoas próximas (queridas)?
       Com que frequência?
       Como se sente ao ir embora?
       Que meio(s)  de transporte(s) são mais utilizados pela família em viagens?


      4° momento:  Roda de conversa


    Elementos da narrativa: tempo, espaço, personagem, enredo, foco narrativo

     Reconto oral:    Registro da sequência dos fatos na lousa.
      

          5º momento:  Apreciação musical



_ Apresentação das músicas que envolvem o tema "aeroporto";



_ Sensibilização e reflexão.



6° momento:Avaliação


                    _  Produção textual, observando-se:

                       - Organização das ideias;
                       - Apresentação coerente dos acontecimentos;
                       - Uso da linguagem formal;
                       - Coerência e coesão textual;

Vídeo: O poder de transformação da leitura


sábado, 15 de junho de 2013

Competência leitora

                  Competência leitora: estratégias de leitura



Todo professor, como mediador de aprendizagens,  sabe que ler  significa muito mais do que decodificar palavras. Além desta etapa necessária, que pode ser qualificada de funcional, a leitura significativa abrange outros processos, os quais são amplamente debatidos na Rede Estadual de Ensino.

O leitor competente é ativo na construção de sentidos. Ler é uma negociação de significados. As experiências que o leitor carrega são evocadas durante o ato da leitura e possibilitam um diálogo com o texto. Quando isto efetivamente ocorre, o leitor rompe sua sujeição aos aspectos superficiais do escrito e torna-se sujeito do conhecimento capacitado a estabelecer elos compreensivos entre o textual e a realidade social ou, como diz Paulo Freire (2009) a “palavramundo”, a palavra referenciada num contexto sócio-cultural concreto. A definição da capacidade  leitora estabelecida pelo documento oficial da OCDE / PISA vai neste sentido: “A capacidade leitora consiste na compreensão, o emprego e a reflexão pessoal a partir de textos escritos com o fim de alcançar metas próprias, desenvolver o conhecimento e o potencial pessoal e de participar na sociedade”.


Considerando-se a competência leitora como requisito  para a maturação cognitiva dos indivíduos nas mais diversas áreas do saber – afinal a leitura é a macro competência a ser desenvolvida com a formação da educação básica –, o papel  do professor passa a ser o de elaborar práticas pedagógicas ou estratégias de leituras propiciadoras do desenvolvimento desta competência em seus alunos. 

Quando o professor motiva seus alunos a lerem,  apresenta e exercita algumas estratégias de leituras em sala de aula, a compreensão dos textos por parte dos alunos tende a se aprimorar gradativamente. Alguns exemplos de ações deste tipo são apontados no texto de SILVA (2004): 


[...] Realizar com os alunos uma reflexão semelhante a essa, sobre a própria leitura, pode ser bastante significativo. Ao trabalhar um texto qualquer com a classe, podemos interromper a leitura e perguntar à turma: Qual o título do texto que estão lendo? O que imaginaram? Qual   seria o assunto a ser tratado?  Quais as palavras-chave até esse ponto da leitura? Que marcadores foram usados de modo a orientar a leitura (como subtítulos, negrito, itálico, etc.)?

Isabel Solé (1998, p. 80) salienta que no modelo de ensino recíproco (o modelo no qual alunos e professores são partícipes ativos do processo de estudo) há “quatro estratégias básicas de compreensão de textos – formular previsões, formular perguntas sobre o texto, esclarecer dúvidas e resumi-los”. Quando diante de um texto didático ou informativo o aluno instiga-se ou é instigado a refletir sobre seu tema antes ainda de realizar a leitura, expectativas e hipóteses são geradas. O ato posterior da leitura será, então, um diálogo silencioso, uma confrontação de ideias, um exercício de verificação de pressuposições e, sobretudo, um jogo inventivo.


Podemos citar também a obra da autora Roxane Rojo, que em seu livro aborda questionamentos pertinentes quanto as competências:  "...  Assim, a certeza de que escolarização é esperança, e letramentos os meios que todos podem e devem ter para a conquista de um mundo melhor..."  Ou como diz a autora no prólogo: "defendo que um dos objetivos principais da escola é possibilitar que os alunos participem das várias práticas sociais que se utilizam da leitura e da escrita (letramentos) na vida da cidade, de maneira ética, crítica e democrática." (p. 11)

Assim, é imprescindível que o professor proporcione situações de aprendizagem norteadoras que levem o aluno a refletir e a despertar a sua sensibilização para a escrita e para a leitura.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FREIRE. P. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 50. ed. – São Paulo: Cortez, 2009. 


PISA. Proyecto internacional para la producción de indicadores de rendimento de los alumnos – OCDE: Organización para la Cooperación y El Desarollo Económicos. 


SOLÉ, I. Estratégias de leitura.Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. – Porto Alegre: Artmed, 1998. 


ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 128 p.