Perfil dos participantes


Bem Vindos ao Blog dos Professores de Língua Portuguesa  do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino - Primeira Edição 2013 - Turma 352

          Nosso blog é formado por profissionais da Educação, tendo como principal objetivo  o aprimoramento das competências leitora e escritora, tanto dos professores quanto dos alunos. 
          O intuito é melhorar o desempenho dos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental nessas duas áreas do conhecimento,  que são a base para a aprendizagem das demais disciplinas e situações de comunicação.
          Aqui vocês encontrarão uma amostra do nosso perfil, de algumas vivências pessoais e  sugestões que serão construídas em conjunto com todos aqueles que já vivenciaram inesquecíveis momentos de aprendizagem enquanto leitores e escritores!
           A construção desse blog proporcionará troca de experiências inesquecíveis!
         
Um pouco sobre nós...

Adriana de Cássia Luck Bozza

Limeira - SP

Sou graduada em  Língua Portuguesa e Inglesa. Atuo na Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo  e no Centro Paula Souza desde 1993.  Sou casada  e tenho dois filhos que são a minha vida!
Espero  fazer novas amizades e trocar experiências relevantes a prática docente, em especial, as atribuições relacionadas as competências leitora e escritora, tão essenciais a comunicação humana.

Alexandrina da Conceição Barbosa

Rio Claro - SP

Trabalho na Rede Estadual desde 1988, gosto de estar com os alunos. Estou gostando dessa oportunidade.

Alia Ledi Grellmann Severo

Artur Nogueira - SP

Nesse segundo  módulo quero aprender como se cria blog em grupo;  estou muito ansiosa. Não vejo a hora de  chegarmos ao final. É algo novo para mim. Quero aprender cada vez mais, pois a molecada está a todo vapor e não pretendo pagar mico.
Embora professora readaptada de Português, pretendo trabalhar com projetos que ajudem cada vez mais os alunos a se desenvolverem.

Beatriz Lopes Patrício
Limeira - SP

Leciono na escola Profª Maria Ap. Soares de Lucca para as 7 ª e 8ª séries, ainda temos séries. Gosto de ler crônicas, romances e adoro cinema como também viajar com meu marido e família.


5 comentários:

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  2. Os educadores atuais têm ciência de que ler significa muito mais do que decodificar palavras e frases escritas e impressas. Além desta etapa necessária, que pode ser qualificada de funcional, a leitura significativa abrange outros processos.

    O leitor competente é ativo na construção de sentidos. Ler é uma negociação de significados. As experiências que o leitor carrega são evocadas durante o ato da leitura e possibilitam um diálogo com o texto. Quando isto efetivamente ocorre, o leitor rompe sua sujeição aos aspectos superficiais do escrito e torna-se sujeito do conhecimento capacitado a estabelecer elos compreensivos entre o textual e a realidade social ou, como diz Paulo Freire (2009) a “palavramundo”, a palavra referenciada num contexto sócio-cultural concreto. A definição da capacidade [competência] leitora estabelecida pelo documento oficial da OCDE / PISA vai neste sentido: “A capacidade leitora consiste na compreensão, o emprego e a reflexão pessoal a partir de textos escritos com o fim de alcançar metas próprias, desenvolver o conhecimento e o potencial pessoal e de participar na sociedade”.

    Considerando-se, portanto, a importância da competência leitora como requisito primeiro para a maturação cognitiva dos indivíduos nas mais diversas áreas do saber – afinal a leitura é a macrocompetência a ser desenvolvida com a formação da educação básica –, o problema capital do professor passa a ser o de elaborar práticas pedagógicas ou estratégias de leituras propiciadoras do desenvolvimento desta competência em seus alunos.

    Estratégias de leitura são ações mentais que potencializam a compreensão dos textos escritos. O leitor competente as utiliza recorrentemente, embora, às vezes, de maneira intuitiva e inconsciente. De maneira simples, estratégias de leitura são reflexões acerca da leitura que se realiza. Quando o professor motiva seus alunos a lerem e, além disso, apresenta e exercita algumas estratégias de leituras em sala de aula, a compreensão dos textos por parte dos alunos tende a se aprimorar gradativamente. Alguns exemplos de ações deste tipo são apontados no texto de SILVA (2004):

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  3. Analisando a crônica como gênero literário - Plano de aula

    Objetivos
    1) Analisar e identificar o gênero crônica;
    2) Interpretar e verificar os vários recursos utilizados por autores brasileiros;
    3) Identificar aspectos e características do gênero;
    4) Caracterizar o narrador da crônica.
    Ponto de partida
    Numa de suas crônicas, Ivan Ângelo comenta como seus leitores se referem a seus escritos: "reportagens", "contos", "comentários", "críticas", "coluna". Estariam errados?
    O escritor Fernando Sabino chega a concluir que "crônica é tudo que o autor chama de crônica". O crítico Antônio Cândido, por sua vez, afirma que "a crônica está sempre ajudando a estabelecer ou restabelecer a dimensão das coisas e das pessoas". Algumas características, no entanto, permitem identificar a crônica como gênero literário.
    Estratégias
    1) Dividir a classe em grupos e selecionar com os alunos um conjunto de crônicas em jornais e revistas;
    2) Cada grupo deve escolher uma crônica para discussão e análise. Serão propostos os seguintes tópicos para discussão:
    A crônica narra de forma artística e pessoal fatos do cotidiano, geralmente colhidos no noticiário jornalístico. Que fatos estão enfatizados nesta crônica?
    A crônica geralmente é um texto curto e leve, escrito com objetivo de divertir o leitor e /ou levá-lo a refletir criticamente sobre a vida e o comportamento humano. Como estes dois objetivos estão presentes na crônica escolhida?
    O narrador presente na crônica pode ser do tipo observador ou personagem. Como é o narrador da crônica analisada?
    A crônica emprega geralmente a variedade padrão informal em linguagem curta e direta, próxima do leitor. Analise a linguagem empregada na crônica.
    Sugestão de atividades
    Os alunos podem partir de situações do cotidiano para a produção de textos. Reunidos em pequenos grupos, podem identificar episódios do cotidiano escolar e comentá-los em forma de pequenas crônicas. Essa atividade ganha maior interesse se for desenvolvida nos últimos anos do Ensino Fundamental.
    Sugestões de leitura
    "Comédia para se Ler na Escola", Luiz Fernando Veríssimo, Editora Objetiva.
    "Para Gostar de Ler: Crônicas", Vários autores (volumes 5 e 7), Editora Ática.
    "Sobre a Crônica", Ivan Ângelo, Revista Veja São Paulo, 25 de abril de 2007.

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  4. Desenvolvendo habilidades de leitura e escrita
    Conteudo
    1) Comparar e perceber semelhanças e diferenças entre diversos gêneros textuais ou discursivos;

    2) Reconhecer propriedades de textos ou gêneros que estão se constituindo, como o correio eletrônico e os textos digitalizados;

    3) Desenvolver critérios para selecionar gêneros discursivos relevantes para a comunicação;

    4) Utilizar diversos gêneros discursivos de forma eficiente e apropriada.

    Comentários
    É interessante destacar que os gêneros do discurso podem ser caracterizados como modos - ou pontos de vista - diversos de se ler e interpretar o mundo real, em um diálogo contínuo entre gêneros primários e secundários e ainda entre discursos dentro de um mesmo gênero, por meio do contínuo dialogismo.

    Desse modo, não há como se conhecer o funcionamento e os usos da linguagem, se não ocorrerem igualmente o contato com os diversos tipos de textos/discursos e a compreensão da situação discursiva e do objetivo do autor/enunciador.

    Os discursos dos outros são internalizados ou apropriados pelo sujeito e, nesse processo, ocorre a construção de seu próprio discurso e, por que não dizer, de sua própria identidade.

    Assim, o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, isto é, o aumento dos níveis ou graus de letramento do sujeito, ocorre na medida em este se torna capaz de identificar gêneros discursivos, transitar entre eles e ser autor de seu próprio discurso, como um ato de interação e construção do conhecimento.

    Estratégias
    1) Realizar um levantamento dos gêneros textuais conhecidos e utilizados pelos alunos. Por meio de perguntas e estímulos, o professor propõe e sugere diferentes tipos de gêneros discursivos, fazendo com que a classe note o contexto de uso de cada um desses gêneros;

    2) O professor propõe um gênero discursivo (uma nota fiscal, uma notícia ou um conto, por exemplo) para análise. Os alunos devem mencionar as características daquele gênero (por exemplo, se já fizeram uso dessa modalidade de texto, se ela é objetiva ou subjetiva, a que leitor esse tipo de texto se destina, qual seu grau de complexidade e assim por diante);

    3) Em duplas, comparar textos jornalísticos com textos literários, a fim de estabelecer semelhanças e diferenças entre eles;

    4) Trabalho com equipes de três a cinco alunos. Cada uma das equipes deve redigir, coletivamente, um texto simples como bilhete, carta, telegrama ou lista de supermercado. Posteriormente, um dos membros da equipe apresentará o texto para classe e discorrerá sobre suas características

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  5. Situação de aprendizagem 1 - Texto Avestruz (Mário Prata)

    Turma: 6º anos. 1º Bimestre.
    Tempo de duração: 4 aulas
    Conteúdo: Gêneros textuais narrativos e suas situações de comunicação, traços característicos de textos narrativos (enredo, personagem, foco narrativo, tempo, espaço). Leitura, produção e escuta de textos narrativos em diferentes situações de comunicação, interpretação de texto literário e não literário, coerência, coesão, fruição, a importância do enunciado, produção de síntese, roda de conversa e leitura.
    Habilidades: Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas, inferir e reconhecer elementos da narrativa, analisar narrativas ficcionais: enredo, personagem, espaço, tempo e foco narrativo, analisar a norma-padrão em funcionamento no texto, produzir texto com organização narrativa.
    Estratégias: Tendo como referência principal a tipologia narrativa, em situações de aprendizagens orientadas por projetos de leitura e escrita e centradas em histórias, romances, contos, crônicas e outros gêneros de tipologia predominantemente narrativa, trabalharemos com aulas expositivas, práticas, leituras individuais e/ou coletivas, produção e reescrita individual e/ou coletiva, trabalhos em dupla e coletivos.
    Recursos: sala de leitura, imagem, texto, lousa e data show.
    Avaliação: participação individual e coletiva, produção escrita em dupla e pesquisa individual.

    1ª e 2ª aula:

    - Organização dos alunos na sala de leitura;
    - O professor registra na lousa a rotina do dia;
    -Sensibilização para a leitura do texto, com um levantamento dos conhecimentos prévios sobre o gênero textual: O que é crônica? Quais as suas características?



    - Em seguida, coloca-se uma imagem colorida de um avestruz na lousa e comenta sobre o texto que será estudado e levanta com os alunos hipóteses sobre o título:
     Vocês já viram um avestruz?
     Por que será que o título é avestruz?
     Vocês gostariam de ter um avestruz em casa?
     É comum ter um avestruz como animal de estimação?
    -O professor inicia a leitura compartilhada.
     É comum pedir um avestruz de presente?
     O que significa "entregavam em domicílio"?
     Qual é o nome científico do avestruz?
     Vocês sabem o que é TPM?
     É possível criar um avestruz dentro de apartamento?
     Vocês já ouviram a expressão "ter estômago de avestruz"?
     O que isso significa?
     E a expressão "gigolô de avestruz"?
     A crônica é uma narrativa que aborda fatos do cotidiano. Quais são os fatos cotidianos apresentados no texto lido?
     Qual o tipo de linguagem apresentada?
    Em grupos, após a leitura, os alunos devem analisar o texto e identificar os itens abaixo:
     Foco narrativo:
     Tempo:
     Espaço:
     Personagens:



    3ª e 4ª aula:

    - Organização dos alunos na sala de leitura;
    - O professor registra na lousa a rotina do dia;
    -Inicialmente e coletivamente os alunos devem recontar oralmente o texto.

    Enquanto os alunos recontam, o professor registra na lousa a sequência dos fatos.

    - Depois da releitura coletiva, os alunos se organizarão em duplas para elaborarem a reescrita.
    -Após a reescrita o professor escolhe uma produção da sala, a qual não contemplou todas as características do gênero, a fim de garantir os elementos de coesão e coerência.
    -Para finalização do trabalho o professor apresentará um vídeo falando sobre o avestruz e pedirá que os alunos pesquisem em livros, enciclopédias, dicionários e internet, informações retiradas do texto sobre o Avestruz, como:
     Altura:
     Nome científico:
     Quanto tempo vive:
     Reprodução:
     Crias:
     Habitat natural:

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